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24/03 - DIA MUNDIAL DA TUBERCULOSE



Atraso no diagnóstico e a interrupção
do tratamento são sérios agravantes
para a doença

São Paulo, 21 de março de 2011.

A data (24 de março) escolhida para o dia mundial tuberculose foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por dr. Robert Koch.

Este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com 1/3 da população mundial infectada: 8 milhões de doentes e 3 milhões de mortes anuais.

O atraso no diagnóstico é um sério agravante da doença, já que o seu retardo facilita a disseminação da tuberculose, transmitida pela tosse de pessoas doentes.

Outro fator prejudicial é a interrupção do tratamento, já que por ser longo, por volta de seis meses de duração, muitos pacientes deixam de tomar os medicamentos ao perceber a melhoria dos sintomas, o que está diretamente ligado à resistência bacteriana. Para amenizar o problema e orientar a população, o CRF-SP está engajado em uma grande campanha pelo uso racional de antibióticos e combate à resistência bacteriana que já proporcionou ações como distribuição de folderes em pedágios, orientação em um parque da capital e muitas outras.

Por se tratar de uma doença endêmica no Brasil, especialistas recomendam que pessoas que procuram atendimento médico com quadro de tosse há mais de duas semanas, mesmo não apresentando um quadro clássico de tuberculose, devem ser investigadas, uma vez que a patologia pode se apresentar de diversas formas.

Tuberculose no Brasil

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que o Brasil é um dos 22 países recordistas nos índices de incidência da tuberculose. Há uma estimativa de 80 mil a 90 mil novos casos ao ano e 5 mil óbitos.

Tuberculose no mundo

No mundo, mais pessoas morrem de tuberculose do que de qualquer outra infecção curável. Como fatores complicantes existem a co-infecção com o vírus do HIV e o problema da resistência medicamentosa que vem crescendo em diversos países.

Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações Ministério da Saúde)

Fonte: http://migre.me/46QZc

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